“Não são eles que têm de gerir uma entidade como esta, isso é o suficiente” com esta contundência os membros da plataforma Manifesto del Gran Urgell referiram-se à decisão da Comunidade Geral de Irrigadores dos Canais d’Urgell de aplicar uma taxa de 30 a 60 euros para processamento de reclamações de propriedade.
De acordo com o membro da plataforma, James Pereira é um “medida dissuasora” que afirma que os actuais gestores da infra-estrutura hidráulica não estão suficientemente qualificados para desempenhar esta tarefa de forma eficaz. Segundo os membros da plataforma, os agricultores nada fizeram senão “exercer o direito de reivindicar o que é seu”.
semana passada Manifesto do Grande Urgell fez um comunicado denunciando que Comunidade Geral de Irrigadores dos Canais d’Urgell aplicou uma taxa entre 30 e 60 euros para processar as reivindicações de propriedade apresentadas por dezenas de agricultores afectados pelo encerramento da infra-estrutura hidráulica no ano passado. Uma ação que o gabinete jurídico consultado pela plataforma considera discussão ilegal “para o efeito que A COMUNIDADE GERAL DE REGENTES DOS CANAIS DE URGELL se compromete a proceder à tramitação do processo administrativo da reclamação patrimonial formulada sem que para tal seja exigido o pagamento de qualquer taxa e assumindo que será reclamada a sua voltar a considerar este pagamento ilegal”.
Segundo o grupo de irrigantes descontentes, o Conselho de Governadores agiu de tal forma “desafiador e pouco diálogo com os afetados pela seca” e querem nos assustar com medidas bárbaras e indignas dos responsáveis da entidade que representam.
Apesar de o parecer do processo administrativo considerar ilegal a taxa aplicada pela Comunidade, recomenda-se aos irrigantes que efectivem o montante da taxa para prosseguir com as reclamações, e acrescentam que posteriormente alegarão que o quantia.