A chamada Trans-documento de residências artísticas do Arquivo Regional de Urgell (ACUR) chega este ano à sua sétima edição com quatro artistas da Catalunha, do País Valenciano e da Bielorrússia selecionados pela criar a partir de documentos e materiais mantidos no arquivo. Miquel Arejo, Katia Afonina, Òscar Clarissó e Miquel Arejo estão hoje a construir os seus projectos com o objectivo de os apresentar ao público no dia que acontecerá na quarta-feira, 24 de julho, às sete da tarde, na ACUR.
O objetivo desta iniciativa é inter-relacionar disciplinas de pesquisa e criação artística tecendo alianças entre pesquisadores, artistas e cidadãos. O diretor da ACUR, Carlos Quevedodestacou que “todos os quatro projetos nos lançarão em um debate”.
As propostas foram selecionadas por uma comissão composta por arquivistas, historiadores, professores universitários e artistas entre 36 candidatos
Um dos selecionados foi Horizontes de grandeza de Miquel Arejoque está estudando o relações decorrentes do Canal d’Urgell a partir de elementos políticos, sociais, construtivos e lúdicos. Como explicou Arejo, ele tentará ir “além da história hegemônica” para construir uma história mais emocionante.
Por outro lado, Kátia Afonina apresentará Provavelmente, ainda vidauma proposta em torno dos objetos listados no arquivo. A partir dos objetos, oferece uma reflexão sobre a memória coletiva e o psicologia humana. A fúria do silêncio é o nome da obra deÓscar Clarissóem que questiona como arquivos e espaços de memória não contam com a presença do Movimento LGTBIQ+ em seus documentos.
Finalmente, o santfeliuenc Roger Romagosa está realizando Vestígios e sucatauma investigação em torno de dois espaços contraditórios: o castelo de Ofegat e o depósito de lixo municipal. Em seu processo, ele conseguiu conversar com ex-residentes da área dos Afogados depois que ele os conheceu em uma caminhada.
O prefeito de Tàrrega, Alba Pijuánvalorizou o fato de o Trans-documentar permitir “revolucionar o Arquivo por dentro”. O presidente da Câmara Municipal, José Luís Marinatambém destacou que o órgão regional oferece aos artistas uma habitação na cidade durante a sua estadia e por que “também podem interagir com a gente de Tàrrega”.
O Conselheiro da Cultura, Miguel Natalcomemorou que iniciativas como essa podem “oferecer novos olhares transformadores que nos permitam ler o passado da nossa cidade e região de forma transversal”.
Recorde-se que os projetos contam com o apoio da Câmara Municipal de Tàrrega e do Conselho Regional de Urgell.