O Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação participa no maior projeto de inteligência artificial (IA) e robótica agroalimentar da União Europeia (UE), com uma investimento global de 60 milhões de euros e cinco milhões para o “nó” espanhol, no qual o Universidade de Lérida (UDL).
O ministério apresentou no dia 10 de julho no centro MAPA Vega Innova em Madrid o “Nó satélite espanhol” deste projecto, denominado AgrifoodTEC, no qual também estão envolvidos Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Holanda, Itália, Polónia e Suécia
O nó satélite espanhol tem um orçamento de cinco milhões de eurosfinanciado em partes iguais peloAgricultura e a Comissão Europeiaconforme explicou o diretor-geral de Desenvolvimento Rural, Inovação e Formação Agroalimentar, Isabel Bombaldiretor-geral de Desenvolvimento Rural, Inovação e Formação Agroalimentar do MAPA, destacou a importância desta iniciativa, que se insere no III Plano de Ação 2024-2026 da Estratégia de Digitalização do setor promovida pelo Departamento.
Bombal destacou que será estratégico para as empresas espanholas, pois permitirá acelerar a chegada ao mercado de soluções para o setor baseadas em IA ou robótica, através das infraestruturas espanholas de teste e validação”, implantadas em Córdoba, Lleida e A Corunha
A implantação será distribuída por subsetores. Em Córdoba, através das instalações e recursos da Universidade de Córdoba, com serviços voltados para o cultivo herbáceo, horticultura e fruticultura, pecuária extensiva e indústria alimentícia. A empresa espanhola Hispatec apoiará esta sede, segundo o MAPA.
Da Corunha participarão o Centro de Investigação Agrária de Mabegondo (CIAM), pertencente à Agência Galega de Qualidade Alimentar (Agacal) e o Centro Tecnológico de Comunicações da Galiza Gradiant, vocacionado para a produção de forragens e produção de lacticínios. O centro galego de inovação digital DIH Datalife colaborará nesta iniciativa.
A Universidade de Lleida também fornecerá as instalações e recursos, assim como a Agrotecnio, o Centro de Estudos Suínos e o parque Agrobiotech na demarcação. O seu apoio centrar-se-á principalmente no segmento suinícola, fruticultura e espaços de dados agroalimentares